A bala se alojou em minh’alma.
De repente
como se nada tivesse acontecido
tomei um porre
dobrei a esquina.
Nota: e tudo que ele pedia era uma chance à Paz.
Sobrevivente. In: Graça Graúna. Canto mestizo. Marica/RJ: Blocos Editora, 1999.
Nota: no site Overmundo, este poema recebeu 187 votos
Muito massa. às vezes o amor é assim, como uma bala perdida.
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São tantas, as balas perdidas, que já se teme pedir paz, por pouca que seja…Tempos duros, esses em que vivemos.Lindo poema.Abraços.PS. Vi um poema seu referido no orkut da minha madrinha, Rosa Tenório… Acho que vocês se conhecem! O mundo é mesmo muito pequeno…
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de repente a bala não mata apenas ela transforma
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