…tecendo sonhos
Apesar dos tempos difíceis, o “simples” ato de respirar pede celebrações: escrever, dialogar e resistir para fortalecer os laços com a nossa Ancestralidade e não largar o sonho na busca de uma “Terra sem males”, como orientam os nossos Encantados. Dizem que os sonhos revelam muito da pessoa, da sua verdade interior e dos caminhos a trilhar. Ao tecer esta pequena apresentação, veio à lembrança algumas das minhas leituras acerca de um grande personagem da literatura universal. Ele deixou um legado mais que simbólico ao sugerir: “sonho que se sonha junto é realidade”. Nesta perspectiva, vesti-me de coragem para dar uma nova roupagem aos “blogues” que eu mantive há quase 15 anos em outra plataforma. Agora, com o mesmo espírito quixotesco de poesia e luta, estamos aqui para compartilhar a nossa vivência no campo da literatura indígena, entre outras artes e saberes tecidos de resistência/resiliência. Esta é a ideia: um Tecido de vozes, como sugere o título do nosso site. Nesse ritmo, espero que sintam-se bem neste espaço de reflexão e diálogo. A ancestralidade nos une!
Graça Graúna*
(*) Indígena potiguara (RN), Escritora, Professora da UPE, coordena o Grupo de Estudos Comparados: literatura e interculturalismo (GRUPEC), junto ao CNPq.
“Sou filha de Tupã, sou Potiguara“

GRUPO DE APOIO
#Darlene Yaminalo Taukane (Professora, Mestre; Indígena do povo Kurâ Bakairi/MT) #Heliene Rosa (Contadora de histórias, Crítica literária, Professora/MG) #Humberto Bismark (Estudante, Indígena Tapuya Tarairiú/PB) #Kaline Cassiano da Silva (Indígena Potiguara/RN) #Karina Almeida Calado (Professora, Pesquisadora/PE) #Karolina Almeida Calado (Jornalista/PE) #Randra Kevelyn Barbosa (Pesquisadora, Estudante/PUC/RJ) #Severiá Idioriê (Mestre/Educadora, Indígena karajá (GO), vive na aldeia Wede’rã, do povo Xavante(MT).
