Direitos Humanos: desejo, ação e reflexão

“…entendemos que o trabalho com Direitos Humanos transita entre o desejo, a ação e a reflexão. Esse triângulo conduz a muitas dimensões presentes na vida de quem vive intensamente a experiência humana. Entendemos que uma experiência dessa natureza tem sempre a companhia de muitos sujeitos. Daí que só podemos contá-la em cojunto porque elas tratam de histórias que vivemos na companhia do outro. [Essa experiência] carrega o modo singular de estar no mundo e, para nós, carrega também o modo coletivo de estar com o mundo. Essa condição de humanidade que envolve a todos/as que trabalhaaam com os Direitos Humanos é prova da inseparalidade entre pensamento e ação”. (Os Autores)

Imagem: G.Graúna

“Em CD, documento histórico para fãs e colecionadores do show “Direitos Humanos no Banquete dos mendigos”, produzido por Jardes Macalé e Xico Chaves, em 10 de dezembro de 1973″.

Trincheiras

A Estatua “Os Retirantes” representa a família de Luiz Inácio Lula da Silva. Essa escultura está localizada no Parque D. Lindu (em Recife).  Imagem: cf. Google.

Apesar das trincheiras

torno a Esperançar

e outra vez vivencio

o gosto da Democracia.

A felicidade coletiva !

(Graça Graúna, 30/10/2022)

Trilhas de mulheres guerreiras (I)

8 de março, dia Internacional dedicado as Mulheres, é lembrado também pelas mulheres indígenas. Entre os povos originários, o dia internacional da mulher indígena é celebrado em 5 de setembro; em memória de Bartolina Sisa, mulher quéchua que foi assassinada na rebelião de Túpaj Katari, em 1782, no Alto Perú. Essas datas, ao meu ver, remetem a um conjunto de manifestações em prol da resistência. Isto quer dizer que é contínua a nossa luta contra a desigualdade, contra o machismo e todas as formas de violência.

O nosso Blog Tecido de Vozes saúda todas as mulheres do mundo. Nesta perspectiva, criamos a série “Trilhas de mulheres guerreiras” com o objetivo de apresentar um pouco do dia-a-dia das mulheres indígenas em suas comunidades ou na cidade grande. Em tempo, registro _ desde já _ o meu agradecimento a todas e todos que compartilham os saberes ancestrais e que arrecadam um pouco do seu tempo, do seu dia-a-dia para fortalecer o espírito coletivo.

Com relação às postagens que seguem, as mesmas foram enviadas para esta série (Trilhas de mulheres…) em diferentes datas (de janeiro a março de 2021), razão pela qual só nos foi possível apresentar, agora, este painel de mulheres guerreiras de diferentes etnias e que seguem na luta com a força dos Ancestrais.

Que Nhanderu/Tupã nos acolha,

Graça Graúna (Indígena Potiguara/RN)

POVO ATIKUM

Inicialmente, apresentamos o vídeo das Mulheres Guerreiras do povo Atikum: mulheres indígenas que vivem no município de Salgueiro, em Pernambucano.

POVO PANKARARU

Maria das Dores de Oliveira (povo Pankararu/PE). Linguísta, atua na área de educação escolar para os povos indígenas; junto à ONG Thydêwá, Maria co-dirigiu o documentário: Mensagem da Terra. Recentemente (11/03/2021), Maria Pankararu participou do debate “Preservação de saberes no cinema das mulheres indígenas“; também participaram do debate: Joana Brandão (mediadora/poeta) Maria Corrêa (Cineasta/Video nas aldeias), Barbara Matias (kariri) e Tipuici Manoki.

No programa de Extensão Cultural da Universidade de Pernambuco (UPE), Maria Pankararu participou (na condição de convidada pela Coordenação do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UPE) do Podcast Saberes Indígenas (n. 14, vol. 1.3 ), “Educação e literatura em movimento”; por meio do qual ela traz um importante depoimento sobre a história e a cultura dos povos originários, especificamente do seu povo Pankararu/PE.

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Crédito da foto: Thydêwá

Responsável pela Associação das Mulheres Guerreiras do Povo Pankararu, a indígena Barbara Pankararu (PE) cmpartilhará, assim que possivel, em depoimento um vídeo.

POVOS INDÍGENAS DO RIO GRANDE DO NORTE

No Rio Grande do Norte existem 15 comunidades indígenas, onde em cada comunidade há pelo menos uma mulher que exerce o papel de liderança. No painel seguinte, a homenagem da Articulação dos Povos Indigenas do Rio Grande do Norte (APIRN) às mulheres guerreiras dos povos originários.

Painel fotográfico enviado por Kaline Potiguara, da Apirn.

… e mais e mais guerreiras nas comunidades indígenas do Rio Grande do Norte: Maeryane (Aldeia Catu); Mãe Maria (Natal); Valda (Aldeia Catu); Ana Paula Campelo (Natsinga), da comunidade indígena Tapará; Karollen Potiguara (Apirn); Mestra Benedita e Wilkflane (indígenas da comunidade Tapará), Kaline (Apirn) e Andriele (Natal) e as mulheres indígenas da comunidade município Rio dos Índios, no municío de Ceará Mirim. Como afirmam as lideranças indígenas do local, essa comunidade “pede socorro, pois grande parte dos indígenas enfrentam vulnerabilidade social e estão em dificuldade para obter alimento”. Para ajudar a comunidade Rio dos Índios, divulguem a Campanha que segue: