Canoas do povo Matsés (AM e Peru)
Foto: Beatriz A. Matos. Fonte: Isa – Instituto Socioambiental.
Foto: Beatriz A. Matos. Fonte: Isa – Instituto Socioambiental.
Um e muitos juntos (*)
I
Na travessia:
amassar o barro
dar tempo ao tempo
curar a panela
beber do pote
a água da chuva
e repartir
o que vem da fonte
o que vem da terra
e as oferendas do mar
II
No caminho de volta
no pé da Serra do Mar
vislumbro uma árvore curvada pelo tempo
suas raízes abraçam a terra
e seguem o curso natural das águas
onde mil pássaros alimentam
seu eterno canto
III
Na travessia, só escuto
e vou tecendo o colar
em meio à saudade
da minha aldeia
(*)Graça Graúna (indígena potiguara/RN)
24 de abril de 2012
GG, querida, linda e essencial!A vida assim é.Ela nem sempre se avizinhaao compasso do nosso coraçãoe faz desassossego ao desejomais ardenteNessas horas nos convémsaber como tocar o barromorder um fio de capimcomer algo para uma outra fomebeber algo para uma outra sede…Peças assim nos impõem a vidaas circunstâncias,as necessidadesTemos que salvarvários leões-diae distribuir alegria de ser e estarAmig@s, família,o vinho, o café, a poesia,a escuta… e Ñhanderunos fazem bem!Que estes estejam contigo emigo!!!Beijos minha parente!
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AR – que surpresa agradável. Fico muito contente com a sua poesia que é uma das coisas que mais gosto neste mundo. Valeu, valerá sempre. Bjos,Graúna
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Grauninha querida, como é bom ler seus poemas! Você é de uma sabedoria rara, um ser iluminado, por quem tenho imenso carinho.BeijosMárcia
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Querida Marcia: estou me sentindo uma pessoa privilegiada ao receber tanto carinho, tanta atenção aos meus escritos. Obrigada, viu? Eu também gosto demontão dos seus escritos poéticos. Bjos, Grauninha.
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Dani, Dani…gosto muito quando você arrecada um tempinho e marca presença aqui. Bjos, meu irmãozinho e grata pelo carinho.
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Isso é coisa de Graúna! Sem palavras! Sem rodeios! Sem haykay! Parabéns irmãzinha!
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