I ENCONTRO INTERNACIONAL DE CULTURAS AFRODESCENDENTES E INDÍGENAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE

Apresentação


O ÁFRICA BRASIL – V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LITERATURAS, HISTÓRIAS E CULTURAS AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS DA UESPI; I ENCONTROINTERNACIONAL DE CULTURAS AFRODESCENDENTES E INDÍGENAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE; VII COLÓQUIO DE LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA e IV SALÃO DO LIVRO UNIVERSITÁRIO DA UESPI a se realizarem nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2017, na Universidade Estadual do Piauí, Campus Poeta Torquato Neto, Teresina, Piauí, Brasil, proporcionarão momentos de reflexão sobre narrativas e cidadania, no âmbito dos estudos interdisciplinares no que tange às áreas de literatura, cultura e história.
O contexto acadêmico, social e político brasileiro atual clama por reorientações teórico-reflexivas, a fim de enfrentarmos os entraves que se apresentam, em razão das imposições de novos modelos educacionais. Com as novas medidas que se anunciam como retrocessos, por exemplo, na exclusão da disciplina História no ensino brasileiro, se opor ao desmantelamento das áreas de humanas, reativando a importância do estudo da história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena. O ÁFRICA BRASIL 2017 se justifica pela necessidade de discussão e reflexão diante das novas demandas educacionais, levando em conta a legislação vigente, a saber: a Lei de Diretrizes e Base de Educação Brasileira – LDB/9.394/96, nos Artigos 26-A e 79-B, alterada pelas Leis Federais 10.639/03 e 11.645/2008. A Lei Nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, ato promulgado pela Presidência da República do Brasil.
O ÁFRICA BRASIL 2017, Narrativas e Cidadania, projeta a importância dos estudos literários, uma vez que narrativizar o mundo é próprio dos(as) literatos (as), historiadores (as), contadores (as) de história e demais sujeitos, na esteira de Homi Bhabha, Gayatri Spivak, Achile Mbembe, Kwame Anthony Appiah, Valentim Yves Mudimbe, Jan Vansina, Joseph Ki-Berbo, A. Hampaté Bá, Carlos Moore, Kabengele Munanga, Angela Davis, Lélia Gonzales, Sueli Carneiro, Eduardo de Assis Duarte, Cuti, Conceição Evaristo, Elio Ferreira e tantos outros (as) teóricos (as) e/ ou pesquisadores (as) africanos (as) e afro-brasileiros (as).
Prof. Dr. Elio Ferreira de Souza
Coordenador Geral
Entre os 62 (sessenta e dois) Palestrantes, constam 5 (cinco)  indígenas da América Latina:

Prof. Drª Elvira Espejo Ayaca (Nação Aymara / Bolívia)
Prof. Dr. Gersem Baniwa (Indígena, antropólogo, UFAM)
Profª Drª Graça Graúna (Indígena potiguara/RN, UPE)
Sra. Frncisca Cariri (Lideança indígena, Piaui)
Sr. Henrique Tabajara (Liderança indígena, Piauí)

Mandela, para sempre!

Dores d’África (*)
Eh, meu pai!
Em vez de prantos
é melhor que cantemos.
Eh, meu pai!
É melhor que cantemos
a dor contínua
a solidária luta
de poetas-bantos
contra a tirania
Graça Graúna. Canto mestizo. Maricá/RJ: Blocos, 1999, p. 49.
(*)No início da década de 90 escrevi este poema, que foi publicado pela Editora Blocos em 1999; no mesmo ano em que Mandela terminou seu mandato de presidente da África do Sul. Em 5 de dezembro de 2013, o mundo ficou mais pobre; a paz está de luto, mas enquanto houver poesia haverá esperança de um mundo mais justo. Caminhemos na luta pelos Direitos Humanos, inspirados na trajetória de Mandela!
Nordeste do Brasil, 7. Dez. 2013.
Graça Graúna (indígena potiguara/RN)

EL FUEGO SAGRADO DE LA KARI-OCA – EL SAGRADO INDÍGENA

EL FUEGO SAGRADO DE LA KARI-OCA – EL SAGRADO INDÍGENA

Hace un mes que abrimos con el fuego sagrado los caminos a la participacion indigena en Rio+20.

Hicimos la cerimonia del fuego sagrado. 

Los humos para limpiar y la luz para mostrar nuevos caminos. Una experiencia de bien vivir que solamente los que estuvieron pudieron percibir el Espírito del Grande Creador y nadie puede contar lo que fúe…. 

Gracias a todos los hermanos de las Amerícas, Ásia, Oceania, Pacifico e Brasil que compartiron estos momentos.

Gracias a usted no indigena que estubo entre nosotros con su corazon como parte y tambien hijos de la Madre Tierra.

Gracias al Grande Espirito que nos a dado inspiracion a lo largo del tiempo para cantar, danzar y trasmitir nuestras voces como un viento que no muere.

Gracias a la Vida!
Texto enviado por Marcos Terena