A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em sua XIV edição, traz Escritoras do Movimento Mulherio das Letras.

Quando: 12 de outubro

Local: Centro de Convenções

Horário: 17h

Participe da mesa de debate Escrita literária e seus diálogos com a ancestralidade, com as seguintes convidadas do Rio Grande do Norte:

BIA CRISPIM: professora da rede pública do estado do Rio Grande do Norte e mãe de 12 gatos. É graduada em Letras/Português pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde fez Especialização em Ensino de Espanhol como Língua Estrangeira. É Mestre e atualmente doutoranda em Literatura Comparada na área das Poéticas da Modernidade, também na UFRN. Palestrante e escritora. Autora do livro No Horizonte Tem Chuva Fiando (2022) e do blog Fiando Horizontes. Desde 2020, contribui semanalmente para colunas em sites de agências de notícias potiguares. Militante pró-LGBTIA+, sobretudo da comunidade Trans/Travesti. É Transfeminista e feminista vinculada aos grupos ATREVIDA/RN, Coletivo Chá das Marias – Parelhas/RN e Mulherio das Letras Zila Mamede/RN. Leitora ávida, Bia encontrou na escritura, na docência e na pesquisa caminhos para a dignidade, a representatividade, a difusão de saberes e a quebra de estigmas e preconceitos, sobretudo contra as mulheres Trans/Travestis.

CARLA ALVES: natural de Natal, Rio Grande do Norte. Graduada em Letras (UFRN). Especialista em Educação de Jovens e Adultos, pela mesma universidade. Professora mediadora de leitura literária na rede pública de ensino. Leciona inglês e português como língua estrangeira. Desde 2017, atua na produção cultural, no desenvolvimento de projetos sociais que integram educação e cultura. Idealizadora do projeto multicultural Sarau Quinta das Artes. Editora e curadora da Folha Poética. Articuladora do movimento feminista Literário Mulherio das Letras, no âmbito nacional e no regional Zila Mamede/RN. Apaixonada por livros, leitura e literatura, participa de diversos clubes de leitores, dentre eles o Mulheres Lendo Mulheres, Candeeiro Clube de Leitura e o LiVinhos – TAG Curadoria – Natal/RN. Tem publicações no gênero poesia, nas coletâneas O Livros das Marias (2019), Tanto Canto (2018) e em revistas literárias.

GRAÇA GRAÚNA: mulher indígena potiguara, nasceu em São José do Campestre/RN. Escritora, crítica literária, professora universitária. Graduada, mestre e doutora em Letras, pela Universidade de Pernambuco. Pós-doutora em Literatura, Educação e Direitos Indígenas, pela UMESP. Professora adjunta na Universidade de Pernambuco (UPE). Pesquisadora no campo de literatura e direitos humanos, cultura indígena. Atualmente vinculada ao Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UPE. Autora dos livros Canto Mestizo (poesia, 1999), Tessituras da terra (poesia, 2000), Tear da palavra (poesia, 2001), Criaturas de Ñanderu (narrativa, 2010), Contrapontos da Literatura Indígena Contemporânea no Brasil (ensaio, 2013), Flor da mata (poesis, 2014) e Fios do tempo (poesia, 2021). Participa de antologias poéticas, em jornais e revistas no Brasil e no Exterior, entre eles: Arte e Palavra (Sergipe), Suplemento Literário do Minas (elo Horizonte) e o Jornal de Letras (Lisboa). Membro titular do Conselho de Educação Escolar Indígena de Pernambuco. Convidada de honra da Sorbone/Paris, no Colóquio Amerianidades no Brasil e no Quebec, em nov/2017. Editora do Blog Tecido de vozes, na plataforma WordPress (gracagrauna.com). Líder do grupo de pesquisa GRUPEC: Grupo de Estudos Comparados – Literatura e Interculturalismo, na UPE. Integra o Movimento Feminista Literário Mulherio das Letras, junto ao regional Zila Mamede/RN e cujo Núcleo de Estudos de Escritoras Indígenas leva o seu nome.

JOSIMEY COSTA: jornalista, doutora em Antropologia com pós-doutorado em Comunicação e Cultura. Docente da UFRN e pesquisadora integrante do Marginália – Grupo de Estudos Transdisciplinares em Comunicação e Cultura da UFRN e o Juvenália, da ESPM-SP. Dirigiu o videodocumentário Imagem sobre imagem: a Segunda Guerra em Natal. Faz parceira em letras de música. Autora de artigos científicos publicados em periódicos e livros coletivos. Tem seis livros em co-autoria e cinco livros próprios publicados, sendo um de contos, dois de poemas e dois com os resultados de pesquisas antropológicas e de comunicação social. Tem poemas e contos em várias coletâneas. A coletânea de contos “Todos os sentidos” ganhou o prêmio Alejandro Cabassa como melhor livro de contos de 2004 concedido pela União Brasileira de Escritores. Em fase de finalização, conta com um livro de poemas e um ensaístico sobre jornalismo e humor. Participa do Mulherio das Letras Zila Mamede/RN.

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