Yes!
Natal
que é natal
tem que ter estrela
bem no topo da árvore,
de preferência, banhada
de purpurina. Enfeites, efeitos,
grifes, beijinhos, velas, guardanapos,
CDs, framboesas, cartões de crédito, postais
e poemas que não falem do absurdo presépio
sob o viaduto
em construção

Graça Graúna, Tessituras da terra, 2001, BH/MG.

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