
Em abril de 1964, quando era adido cultural da embaixada do Brasil, no Chile; Thiago de Mello (1926-2022), filho da floresta amazônica, escreveu o poema “Estatutos do homem”. No mesmo período, o poeta chileno Pablo Neruda traduziu esse poema que, desde então, transita em praças, teatros, escolas e segue até hoje pelo mundo; comovendo multidões e afirmando a vocação de Thiago de Mello pela paz. Que essa paz continue morando em nossos corações.
Com esta pequena homenagem ao poeta amazonense que habitou também a Cordilheira, reafirmamos o nosso grande respeito ao poeta que nos ensinou a viver, a acreditar no poder transformador da poesia. As suas palavras continuam vivas, atuais:
“A poesia é uma arma contra as forças escuras, contra o império da injustiça, da arbitrariedade e do terrorismo”.
Descanse em paz, poeta.
Na luta de sempre pelos direitos humanos,
Graça Graúna (Indígena potiguara/RN)
Referência.
Thiago de Mello. Os estatutos do homem. Trad. Pablo Neruda. Ilustração: Dafni A. Tzitzivakos. Cotia/SP: Ed. Vergarariba, 2001.
