Quando o tempo do silêncio
assentar em nossos corações
a pedra do esquecimento
já não seremos aquela árvore vibrante
nem gozaremos com as vorazes cataratas
ao rumor da vida.
Quando ese tempo chegar
é certo que chorarei
sobre os restos mortais
do nosso verso-reverso.
É certo que chorarei
Sobre o nosso sudário.
Quando esse tempo chegar
a Paz e a Liberdade
de certo perguntarão:
– Vorazes cataratas ao rumor da vida,
sabedes nova do meu amado?
Sabedes nova do meu amigo?
Graça Graúna (indígena potiguara/RN)
Nordeste do Brasil, 25.jul.2008, Dia do Escritor
Nota: no site Overmundo, este poema recebeu 269 votos.
Adorei!!!! Senti tão real a frieza que vive dentro de cada um… pq deixamos que isso aconteça??? Pq não mantemos viva a vibração e tormenta de um amor novo??? rsrsrs.. Beijos… estou começando!!! Quero escrever como vc!!!
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Oi minha colega!!! Lendo seu perfil, descobri que temos em comum, além do gosto pelas letras, a doce missão de educadora, sou formada em Matemática e pós graduada em gestão escolar, atualmente, estou trabalhando com a alfabetização… uns pequeninos!!! rsrsrsrs…mas adoro o que faço!!! Obrigada pelo comentário no meu Blog, como estou começando suas visitas e dicas sempre são bem vindas… rsrsrsr…Bjs
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E as lágrimas serão libertadas pelas cataratas como a resposta de amor das águas dançarinas…. Que lindo, Graça! Visitar seu blog faz bem a esta sua leitora e admiradora.Beijos.
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