Daniel Munduruku, presidente do Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade Intelectual (Inbrapi) e grande articulador do VI Encontro, fala da expectativa de trazer o debate para o universo da literatura a fim de “mostrar como esta atualização está se dando de forma a complementar – e não destruir – a oralidade dos povos indígenas brasileiros”. Para Daniel, a intenção é “contribuir para o desenvolvimento de um pensamento holístico que mostre o congraçamento entre tradição e as tecnologias”. Confira a programação:Dia 17 de Junho
Período da manhã
Ritual e mesa de abertura com a presença de Beth Serra e convidados.
Palavras de boas vindas por Daniel Munduruku
Mesa 01: Memória, Oralidade e Literatura.
Esta mesa pretende investigar o processo de como os povos indígenas vão se apossando de novos instrumentais sejam sociais ou acadêmicos para estabelecer parâmetros de coexistência entre as sociedades.
Mediação: Ely Macuxi
Graça Graúna – Doutora em Literatura
Marcos Terena – Liderança e diretor do Memorial dos Povos Indígenas de Brasília.
Severiá Xavante – Professora de Língua e Literatura brasileira.
Esta mesa tem como finalidade apresentar o pensamento de artistas e agentes culturais indígenas no processo das apresentações da arte e da cultura indígenas.
Mediação: Eliane Potiguara
Siridiwê Xavante – Coordenador do Instituto das Tradições Indígenas – IDETI
Luciana Kaingang – Artista Plástica e Graduanda em Biologia pela UPF. Atua como educadora social no Ponto de Cultura Kaingang
Xohã Karajá – Artista Plástico e arte-educador
Período da tarde
TEMA: NOVAS TECNOLOGIAS DA MEMÓRIA
Mesa 01: Memória: Imagem em ação
Esta mesa tem como objetivo principal apresentar como os indígenas têm buscado atualizar a memória ancestral a partir do domínio das tecnologias ocidentais nos mais variados campos da ciência.
Athya Pankararu – Diretor da Ong indiosonline que utiliza a internet para divulgação dos conhecimentos ancestrais.
Isabel Taukane – Coordenadora da iniciativa “Círculo dos saberes” que reúne jovens de diferentes povos do Mato Grosso com o objetivo de reavivar a cultura tradicional entre eles.
Um representante da ONG videonasaldeias iniciativa que faz registro de imagens dos diversos saberes tradicionais.
Mediação: Ailton Krenak – Jornalista, diretor do Núcleo de Culturas Indígenas e da “Aliança dos Povos da Floresta”.
MOSTRA DE FILMES INDÍGENAS
Sorteio de livros e cultura material para o público presente.
Encerramento do seminário com a presença de Beth Serra, da FNLIJ.
Para saber mais:
FNLIJ
http://www.fnlij.org.br/principal.asp?cod_diario=21
Informações pelo e-mail: seminario@fnlij.org.br
E pelo telefone: 21-22629130 com Maria Beatriz
Graça, querida!Unir a tradição à tecnologia… Isso é sabedoria. Ah, que pena que estou longe de vocês, mas quem sabe um dia eu posso assistir um evento assim, tão genuinamente brasileiro?Muitos beijos.
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Minha querida Madaklena Barranco – estou feliz demais com este seu comentário. Saiba que nunca existirá distancia entre nós, viu? Bjos de luz, Grauninha
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Graça querida,Que maravilha de evento, algo assim é de se participar, tentarei agendar para ir. Divulgarei a um amigo jornalista da FIOCRUZ, que trata de informação e comunicação em saúde, e como a literatura, a utilização de tecnologias etc. estão neste escopo, e em alguns do grupo de pesquisa que participo aqui na UNB e na UFRJ(FIOCRUZ), farei o link.Parabéns e super beijo
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Cristiano, meu amigo do cerrado: fico muito feliz e animada com essa divulgação.Aos poucos, vamos mostrando a nossa cara, o nosso jeito de ser e de viver que incomoda ainda muitos nesse torrão. Sinto boas energias que vêm de você. Paz em Ñanderu, Grauninha
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Graça, seria ótimo poder participar de um evento assim. Infelizmente não me é possível, mas fico aqui torcendo para o sucesso desse encontro.Beijos.
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Sonia, minha linda poetamiga:agradeço, de coração, esta energia tão positiva que vem de você. Paz em Ñanderu,Grauninha
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